domingo, 29 de maio de 2011

SÉRIE: MUNICÍPIOS PARAENSES | BRAGANÇA: EIS A PÉROLA DO CAETÉ!


Bragança antiga. A Pérola do Caeté em seu período clássico. 

Instado à deslocar-me do conforto de minha modesta casa, fui presenteado com uma visita à bela e romântica Bragança, a Pérola do Caeté, erigida às margens das majestosas águas do rio que ganham esse mesmo nome (Caeté). Os casarões, as ruas estreitas, a fé e as imponentes construções coloniais mostraram que o braço colonizador português deixou seus traços marcantes por essas terras de cá.

Conta-se, na tradição histórica, que estas terras onde se localizam a cidade de Bragança, outrora foi uma Vila, que esteve por um bom tempo envolvida em querelas judiciais entre os tronos de Espanha e Portugal. Todavia, foi com Daniel de La Touche, um explorador francês, em uma expedição no ano de 1613, que este rincão conheceu a primeira gente branca da cristandade. 


Igreja de Bragança

A religiosidade é um aspecto bem característico de Bragança. É perceptível a influência da fé católica em vários aspectos da formação cultural da cidade. Assim como outras cidades mais antigas do Estado, Bragança surgiu de um agrupamento jesuíta, formado a partir do aldeamento dos Tupinambás, de semelhante modo ao que aconteceu com cidades como Barcarena, com a missão Geribirié e Beja (Abaetetuba), com os índios Mortiguar. 

Um detalhe bem importante deste fato deve ser ressaltado: Os jesuítas, embora considerados visionários, exploradores de batina e escravizadores de indígenas, com intuito meramente comerciais, deixaram um legado histórico bastante profundo na formação cultural do Pará, de um modo geral, que foi a educação dos povos por eles aldeados. A partir da penetração jesuítica na Amazônia, foi possível, de certa forma, expandir, ainda que atualmente isso seja considerado invasivo, a cultura européia e cristã, permitindo com que cidades fossem formadas no entorno de escolas. Exemplo disto é a Escola do Carmo, em Belém-PA.


Escola Monsenhor Mâncio

A cidade de Bragança viveu seu apogeu enquanto a Estrada de Ferro de Bragança fazia a ligação da cidade com Belém e com o Estado do Maranhão, até a década de 60, quando foi extinta, penalizando a cidade à um gradativo e vertiginoso declínio econômico. Todavia, não impediu que a cidade experimentasse o surgimento de novas alternativas econômicas, tal qual o comércio, a indústria e outras vertentes da economia, nos últimos anos.

Outra faceta bem atraente da cidade é a festa da Marujada. Irei pesquisar com mais profundidade as origens e significados.

Por enquanto, eis a minha singela homenagem à esta cidade acolhedora e simpática, tal qual Cametá, Barcarena, Moju, Tailândia e tantas outras do Pará.


sábado, 21 de maio de 2011

Essa sim eu aplaudo de Pé!

Professora Amanda Gurgel.

Em uma audiência pública no Rio Grande do Norte, a Professora Amanda Gurgel calou os políticos locais, causando impacto em toda a nação, pelas suas palavras sinceras e desprendidas dos salamaleques típicos de parlamentares. Meus parabéns!

sexta-feira, 20 de maio de 2011